You are the god and the weight of her world

Têm coisas que todo mundo sabe que vão acontecer, mas mesmo assim, nunca está preparado.

Têm coisas que a gente quer muito e por isso vai até o fim, mesmo sabendo que o fim não vai ser o melhor.

Têm coisas que eu não consigo deixar passar. Têm coisas que eu não posso deixar passar. Vou arcar com as consequências e não vou me arrepender de nada porque foi muito bom enquanto durou. Não é como se eu não tivesse tido escolhas.

Agora é vida que segue. Reconstruir tudo que desmoronou. Não vai ficar perfeito, mas também já não era tão perfeito assim há algum tempo. Até porque muita coisa vinha soando como mentira, e eu não falo só das minhas mentiras. Falo das mentiras que foram jogadas na minha cara como os baldes de raspadinha que são jogados na cara dos personagens de Glee. 

Não vou ser só eu que vou precisar me esforçar para remontar tudo aquilo que demorou uma vida toda para ser construído. Desculpa, mas a minha confiança (mais uma vez) também foi para o saco. 

A hipocrisia em torno de tudo isso é a parte que mais me incomoda. Ou não. A parte que mais me dói é ver como essas pessoas que eu tanto amo se orgulham dessa hipocrisia. Sim, amo, no presente, porque nada disso vai mudar o meu amor. Torço muito para que esse sentimento seja recíproco como eles me dizem ser. Quero acreditar nisso, de verdade, com todo o meu coração.

Enfim, só um rascunho de um desabafo. As feridas ainda estão muito abertas. E sangrando. E como elas sangram. Parar de chorar é uma batalha que ainda estou lutando para vencer. As coisas ainda vão estar estranhas por um tempo, mas vai ficar tudo bem. Eu preciso que fique tudo bem. 

Desabafo

Pode parecer meio mórbido e triste, mas de vez em quando eu tiro um momento para sentir saudade de quem merece. Gente que não pode de jeito nenhum ser deixada cair no esquecimento. Me pego olhando para as fotos velhas que ficam guardadas no fundo da gaveta. Lembrando ou tentando me lembrar do som da voz delas. Difícil é não chorar, mas até que me faz bem.

“I fear oblivion,” he said without a moment’s pause. “I fear it like the proverbial blind man who’s afraid of the dark.”

"Eu tenho medo de ser esquecido," disse de bate pronto. "Tenho medo disso como um cego tem medo do escuro."

John Green, A culpa é das estrelas

I'm gonna try with a little help form my friends

Essa música é simplesmente maravilhosa! Amor com melodia. E esse filme é bom demais! Across the Universe é um filme de 2007, que retrata os anos 60 com a melhor trilha sonora possível! É um musical, mas todas as músicas são dos Beatles, a melhor banda de rock da história de todas as galáxias <3

Essa música me faz super feliz e a explicação eu não sei, haha, mas que faz e faz muito é verdade. Sem mais blablabla, assistam o vídeo e sejam pessoas melhores.

SOURCE D'INSPIRATION

Com rosa.

Sobre uma aula de Religião que acabou não por não tratar de Religião

Vi esse vídeo em uma aula na faculdade e fiquei simplesmente encantada. As coisas que ele diz são de uma verdade tão grande que dói. A questão da individualidade, as referências. Tudo isso me deixou pensando um pouco. Sobre ser jovem, sobre a evolução do ser jovem nos últimos tempos.

Eu sinto como se a minha geração vivesse essa coisa toda de ser diferente, de experimentar, de viver em nome de uma força maior. E é aí que eu me identifico bastante. Viver não pelo que me convém, mesmo que a preguiça e o egoísmo ainda sejam características minhas, mas sim, pela ideia de ser alguém que vai mudar o mundo.

Eu sempre gostei de estudar história, de entender o que veio antes de mim. No entanto, mais do que amar a história do mundo, eu amo procurar entender como eram as pessoas daquela época, Nessa pesquisa, eu acabo incorporando um pouquinho de cada geração na minha personalidade. Um pouquinho dos anos 50, dos anos 60, 70, 80 e assim por diante. Acho que isso representa bastante o que se fala no vídeo sobre a questão da individualidade. O que o meu professor chamou de "multijovem". O jovem que é muita coisa ao mesmo tempo.

A coisa de querer viver por um bem maior e querer saber onde você está e o que você é e quem você quer/vai ser é parte do dia a dia dessa juventude. E como é dito no documentário, se você tem a resposta para alguma dessas perguntas então "Parabéns, você está oficialmente morto!". Eu tenho a impressão que mais do que deixar alguma marca no mundo, essa é a meta da maioria de nós: encontrar a chave para tantas dúvidas.

Uma crôniquinha do Carpinejar

JAMÉ

O que o homem ainda não admitiu que jamais vai acontecer:
Jamais aproveitará os vinte minutos de tolerância do estacionamento do shopping durante compras com a esposa.
Jamais a mulher se contentará com a primeira roupa que experimentou.
Jamais acredite quando a mulher diz que não quer discutir.
Jamais confie quando ela avisa que está quase pronta.
Jamais leve a sério quando ela explica que não está acontecendo nada. Sempre acontece tudo na cabeça das mulheres.
Jamais questione se ela saiu da dieta.
Jamais dê bola quando ela anunciar que não irá mais beber tequila.
Pode tirar o cavalinho da chuva, do sol, da nevasca. Jamais vai acontecer.

Devaneios

Tô pensando em começar a escrever alguma coisa mais concreta. Uma história com inicio, meio e fim. Mas nesse ponto sou um pouco perfeccionista, então não sei ao certo onde isso pode dar. Pode se transformar em um romance nos padrões clássicos ou até mesmo uma fantasia linda sobre fadas e dragões. Ou pode ser algo que não tenha a menor semelhança com nada disso. 

No fundo, alguma parte de mim acha que fazer isso vai mudar tudo. Torço para que seja bom, né?

Nos meu planos, vou começar em um caderno esboçando personagens, cenários e enredos. Se tudo ocorrer no ritmo certo e se for isso mesmo que está preso aqui dentro de mim, espero que essa loucura toda venha parar aqui, talvez.